quarta-feira, 19 de setembro de 2012
sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011
Repassando Texto 21/11/2010...
Pois bem... cheguei ao saldo dos 30 anos, já que entro na versão 3.1...
Bom este ano eu aprendi muito...
aprendi que sou solitário, mas não gosto de ficar sempre sozinho;
aprendi que uma tatuagem dói muito e que quem faz merece meus parabéns;
aprendi a pagar para ter prazer mesmo que valor não esteja implícito na conversa;
aprendi que pensar demais na morte pode me levar a um ataque de pânico;
aprendi a conviver com a perda de um ente querido;
aprendi que é melhor deixar ir que aprisionar;
aprendi a amar e ser amado por um animal e também a perder esse amor;
aprendi a valorizar os verdadeiros amigos, pois são esses que te ligam e perguntam apenas: Está tudo bem? e aprendi sentindo as dores que esses são muito poucos...
aprendi que para ser o melhor tenho de estudar muito;
aprendi que pessoas maravilhosas cruzam meu caminho a cada dia e em cada lugar que eu for;
aprendi que quando não quero mais algo, significa que está na hora de abandonar;
aprendi a ouvir mais meu instinto e agir menos com a razão;
aprendi que a cada ano que passa, tenho muito a aprender, e espero viver muito para poder aprender mais e mais...
Mas ainda assim agradeço a Deus por mais um ano e uma nova oportunidade de ser feliz que a vida está me oferecendo... Acho que sou feliz, sou livre e inesculpável diante de mim mesmo! Portanto bola pra frente e que os 3.2 cheguem com saúde e felicidade!!!
Bom este ano eu aprendi muito...
aprendi que sou solitário, mas não gosto de ficar sempre sozinho;
aprendi que uma tatuagem dói muito e que quem faz merece meus parabéns;
aprendi a pagar para ter prazer mesmo que valor não esteja implícito na conversa;
aprendi que pensar demais na morte pode me levar a um ataque de pânico;
aprendi a conviver com a perda de um ente querido;
aprendi que é melhor deixar ir que aprisionar;
aprendi a amar e ser amado por um animal e também a perder esse amor;
aprendi a valorizar os verdadeiros amigos, pois são esses que te ligam e perguntam apenas: Está tudo bem? e aprendi sentindo as dores que esses são muito poucos...
aprendi que para ser o melhor tenho de estudar muito;
aprendi que pessoas maravilhosas cruzam meu caminho a cada dia e em cada lugar que eu for;
aprendi que quando não quero mais algo, significa que está na hora de abandonar;
aprendi a ouvir mais meu instinto e agir menos com a razão;
aprendi que a cada ano que passa, tenho muito a aprender, e espero viver muito para poder aprender mais e mais...
Mas ainda assim agradeço a Deus por mais um ano e uma nova oportunidade de ser feliz que a vida está me oferecendo... Acho que sou feliz, sou livre e inesculpável diante de mim mesmo! Portanto bola pra frente e que os 3.2 cheguem com saúde e felicidade!!!
sábado, 10 de abril de 2010
Excesso de Otimismo

Existe coisa mais chata que pessoa cem por cento otimista?
Não se assuste que não estou falando que a nova onda é o pessimismo, mas estou cansado de pessoas chatas e vazias. Chatas quero dizer de pessoas que não nos acrescentam em nada e demonstram sempre suas qualidades como que se a vida fosse um eterno Big Brother onde câmeras a vigiam e suas benevolências são vinte e quatro horas por dia exibidas para que todos a possam parabenizar por seus inúmeros atributos.
Gosto de gente real. Neuróticos e cheios de defeitos, que esquecem a tampa do vaso sanitário aberta, que lambe a tampinha do iogurte, que possui meia furada no meio de muitas meias novas. Pessoa normal que não tem a pretensão de agradar a todos com suas palavras cheias de frases prontas e que as vezes erra nas conjunções e não sabe todos os segredos da geografia, e nem sempre conhece a todos os programas que o Discovery Chanel passa.
Não tenho mais tempo para dar ouvidos e pior ainda, ser julgado por esses seres perfeitos que existem para mostrar seus corpos sarados e esculpidos diariamente em uma rotina de exercícios que nem tenho coragem de perguntar.
Acho que para esses existe um mundo mais exigente do que aquele que estou acostumado, pois não esperam de mim que eu seja dessa forma. Criei uma expectativa baixa sobre esses assuntos e tudo o que eu criar será muito mais bem aceita... Ao menos é isso que espero.
domingo, 4 de abril de 2010
Andréa Dória - Renato Russo
Olhando-me no espelho...
cantei...
Às vezes parecia
Que, de tanto acreditar
Em tudo que achávamos tão certo
Teríamos o mundo inteiro e até um pouco mais
Faríamos floresta do deserto
E diamantes de pedaços de vidro
Mas percebo agora
Que o teu sorriso
Vem diferente
Quase parecendo te ferir
Não queria te ver assim
Quero a tua força como era antes.
O que tens é só teu
E de nada vale fugir
E não sentir mais nada
Às vezes parecia
Que era só improvisar
E o mundo então seria um livro aberto
Até chegar o dia em que tentamos ter demais
Vendendo fácil o que não tinha preço
Eu sei, é tudo sem sentido
Quero ter alguém com quem conversar
Alguém que depois
Não use o que eu disse
Contra mim
Nada mais vai me ferir
É que eu já me acostumei
Com a estrada errada que eu segui
E com a minha própria lei
Tenho o que ficou
E tenho sorte até demais
Como eu sei que tens também.
domingo, 7 de março de 2010
Doce Caseiro...

O verão vai aos poucos ficando para trás e para nós que moramos no litoral - Balneário Camboriu, Santa Catarina - vai nascendo um desejo de ficar em casa, com o sentimento de dever cumprido para com todos os que passaram por nossas praias, casas noturnas e bares, de que levam um pouco com eles aquele gostinho de quero mais.
Mas em nós nativos do litoral começa uma época para descanso, com o fim dos congestionamentos, o frio, as chuvas e o melhor de tudo: ficar em casa!
Certo mesmo é que não são todos que concordam com minha teoria, mas mesmo assim gostaria de falar um pouco sobre as delícias de se ficar em casa curtindo seu canto, com ou sem companhia, apenas eu comigo mesmo!
Acho que fiquei mais caseiro com a chegada do meu filhote. Um pequeno Shitzu chamado Calvin, que preencheu todos os cantos da minha casa, me dando dando de presente com ele o sentimento de culpa, ao deixá-lo sozinho e a alegria de ter a cada chegada em casa um festa exclusiva.
Meu espaço possui filmes que gosto de ver acompanhado ou sozinho, músicas que canto e as vezes danço sozinho na sala sem vergonha e com certeza de uma maneira que jamais faria em uma balada com amigos. Gosto de músicas que não fazem sucesso e muitas que já sairam de moda muito tempo. Mas fazem parte do meu Universo Particular!
Ultimamente sinto cada vez mais vontade de chegar em casa depois de um dia de trabalho cansativo e comer algo e sentir meu espaço com toda a sua segurança e conforto. Pensando nisso me incentivei mais a fazer o curso de design de interiores, o qual começei recentemente.
Não digo que uma baladinha não me chame a atenção, apenas estou vivenciando uma nova experiência de prazer nas coisas simples e me encanta saber que a vida é cheia de momentos assim e espero, sem preconceitos vivencia-los um a um. Beijos.
domingo, 15 de novembro de 2009
Curtas histórias...

Mathias conheceu Robson de maneira inesperada, através de um contato no orkut de um amigo em comum e acabaram se apaixonando. Se amaram de todas as maneiras que a vida lhes permitia e juraram promessas de paixão eterna. Construiram planos e passaram a integrar um ao outro em suas vidas. Um dos casos antigos de Robson arquitetou um plano para separá-los com mentiras a respeito de Mathias, o que derrubou as finas estruturas levantadas por ambos. Após seis meses de um tórrido romance, terminaram e hoje são amigos.
Julian lecionava e Daniel trabalhava com Recursos Humanos em uma grande empresa. Ambos iniciaram um namoro com muito sexo, pois se completavam na cama como com nenhum outro casal. Daniel e Julian ficavam fins de semana inteiros trancados em um apartamento apenas curtindo um ao outro. Julian morava a cem kil0metros de Daniel e essa distância os afastava fisicamente e a saudade não aumentava. Decidiram estarem livres para relacionamentos mais próximos e serem amigos.
Estevão adora se relacionar com as pessoas. Todos o amam e querem estar perto dele. É bonito, simpático e possui um sex appeal fenomenal. Gosta de balada e ama se aventurar pelo mundo. Curte drogas leves e raves exporádicamente. Não se prende a ninguém. Rafael é apaixonado por ele, e acredita que um dia eles vão ficar juntos...
Marcos sempre foi apaixonado por música. Suas seleções musicais baixadas na internet eram as preferidas dos carros de seus amigos. Nunca foi muito de balada, mas sempre gostou das coisas boas da vida. Trabalhou duro sempre. Enquanto ainda namorava, em uma pequena escapulida conheceu a Carlos através de um site da internet. Se encontraram e ambos se separaram de seus respectivos casos e ainda estão juntos. Construiram uma bela casa e possuem tres cães que fazem de suas vidas uma completa alegria.
Ricardo era casado com Beatriz. Desde pequeno ele teve atração por meninos, mas não sabia se aquilo era apenas uma fase e guardou todo desejo para sempre dentro de si. Conformado casou-se e construiu uma familia. Após dois anos de casamento, encontrou-se com Guilherme, uma paixão antiga a qual o fez perder a cabeça e trair sua esposa. Após um ano de caso extraconjugal largou tudo e separou-se para ficar com Guilherme, mas após isso, Guilherme casou-se com Tatiana e nunca mais conversou com Ricardo. Hoje Ricardo mora em outro estado e vive livremente sua vida sexual e Guilherme esta separado.
Matheus não conseguia entender bem essa situação de ser gay e ser hétero. Gostava de meninos e a sociedade o obrigava a ficar com meninas. Seu padrasto não o ajudava e a escola não o aceitava. A religião o condenava e os amigos o zombavam. Matheus enforcou-se com apenas 14 anos.
"Quem um dia irá dizer que existe razão nas coisas feitas pelo coração, e quem irá dizer que não existe razão?" Renato Russo
domingo, 11 de outubro de 2009
-O Ônibus, o Tipo e os Cães no Cio-

O homem é o único animal com capacidade de raciocínio!
Certeza disso pude ter essa semana ao ficar de babá do cãozinho de um amigo meu, que possui um casal de Shitzus, e a fêmea estava no cio, e como o seu dono não quer que ela pegue cria e também não quer aplicar nela a famosa injeção para cortar o cio, dadas as complicações para a saúde da pequenina, preferiu deixar o machinho na casa de alguém que pudesse cuidar e ao mesmo tempo tivesse espaço.
Acabei ficando com essa incumbência, nada difícil. Para mim, além da companhia, o mais interessante foi ver a atitude do macho querendo a todo custo fecundar a fêmea. Ele ficava completamente transtornado próximo dela, tentando a todo custo cruzar de modo que não se importava em comer, apenas ficava correndo atrás da fêmea, sendo necessária a separação para que não tivesse outros problemas.
Não sei se estava maluco ou não, acabei fazendo um comparativo com a situação do cãozinho. Estava eu no ônibus indo em direção ao trabalho e comecei a analisar os homens que entravam e desciam. Silenciosamente media a todos, e me questionava internamente: Será que eu dormiria com esse? Também afirmava silenciosamente: Com esse eu dormiria! Com esse eu não teria coragem! Com esse... Com esse...
Percebi que todos temos um tipo definido de homem que nos atrai. Alguns gostam de altos e magros, outros de baixos e gordos, e tantas opções que me faltariam adjetivos. Porém eu possuo meu tipo de homem ideal, mas isso não quer dizer que não iria abrir minhas exceções, principalmente quando eu percebo que as vezes estou mais afim de sexo do que de um relacionamento. Vejo brotar um desejo que mais tem a ver com amor carnal do que qualquer outra coisa.
Quando percebo que estou medindo todos os homens na rua, no ônibus, na fila do mercado, me assusto, pois estou como o shitzu macho de meu amigo que precisa realizar seu instinto de alguma maneira. Será que não estamos anulando nossos instintos em nome de certos procedimentos aceitos pela sociedade moderna? Digo isso pois em algumas sociedades é aceito o homem ter várias esposas, mas aqui por exemplo, não seria respeitoso. O instinto de caçador nos faz trair pelo simples fato de coabitarmos? Seria uma desculpa para os que traem? Mas também o que diríamos a todos os que com domínio próprio mantem-se fiéis em relações que constroem dia a dia? Realmente somos seres misteriosos...
domingo, 27 de setembro de 2009
Minha Indignação!

Sempre venho à Revista Lado A expondo um pouco do meu dia a dia nos relacionamentos e questionamentos internos e procuro sempre levar à verdade da maneira mais limpa possível.
Mas esse fim de semana passei, juntamente com outros cinco amigos por uma situação que não poderia deixar em branco. Estavamos em uma lanchonete vinte e quatro horas muito conhecida e muito frequentada por gays daqui de Balneário Camboriu, conversando e brincando à respeito da balada que acabávamos de visitar. Em alguns momentos dois de nossos amigos que namoravam trocavam carícias e leves beijos no rosto e selinhos. Estavamos sentados em uma mesa localizada na calçada, ao lado das portas do empreeendimento, com um homem manobrista de carros nos vigiando. Certa feita um homem, que depois se apresentou como dono da lanchonete, se colocou atrás de nós como que nos observando.
Num dado momento um dos meninos atirou um guardanapo usado e amassado no outro por brincadeira e foi retribuido com o mesmo guardanapo. Nessa feita o homem veio até a mesa e de uma maneira grosseira mandou um dos garçons retirar os pratos e dizia que ali não era a casa de ninguém dos que estavam ali e que iriamos parar de fazer "putaria" (exatamente essa palavra)ali em seu estabelecimento, retirando os copos quase que quebrando-os uns nos outros!
Pedimos a conta de imediato, mas percebemos que aquilo era um tipico caso de homofobia e retrucamos e o senhor apenas zombava de nós como se não se importasse com o que diziamos.
Saímos do estabelecimento completamente arrasados e indignados, pois sabemos que a comunidade gay de Balneário e região são um dos maiores clientes que aquele comerciante atende mas, não respeita-nos como seres humanos e muito menos teme que seu ato seja de alguma maneira repreendido.
A minha indignação maior é que em momento algum ele nos chamou de qualquer que seja nome depreciativo a nós gays, o que iria auxiliar em algum processo, apenas nos observou e esperou que fizéssemos qualquer coisa que ele julgasse errada (jogar bolinha de papel um no outro) para nos escorraçar do local.
Fizemos de tudo para não cairmos no ridículo de brigar ou fazer qualquer tipo de barraco, pois acreditamos na justiça e sabemos da mobilização do orgulho gay, a qual lutamos de verdade e sabemos que um negócio assim não deve prosperar a não ser que mudem seus conceitos conosco!
Desculpe aos nossos leitores, mas precisava desabafar de maneira a proteger nosso maior direito: o de sermos quem somos e não temermos ninguém ao demonstrar o que sentimos uns pelos outros.
O caso será levado adiante e em breve teremos novidades!
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