...não leia se tiver coração fraco pulsando em seu peito...
... Parece que mais uma vez as coisas fugiram do controle em minha vida.
Não estou aqui para me defender e nem mesmo justificar qualquer atitude tomada no meu dia a dia, mas sim quero expôr o que sente meu coração, mais uma vez vítima da sujeira que permeia essa sociedade a qual tanto tento me adaptar...
Mais um sonho destruído, mais uma possibilidade jogada por água abaixo e o que me resta?
Estou sentado ouvindo uma música insonsa que conta a estória/história de uma menina que sofria de dependência e depressão, e o que lhe restou? Clarisse é o nome dela, e o que o seu autor canta... Estou cansado de ser vilipendiado, incompreendido e descartado. Quem disse que me entende nunca quis saber...
Acho que as portas da loucura estão abertas e estou inerte em frente sua batente. A mim resta entrar e deixar que sua imcompetência me absorva ou fechar sua maçaneta e olhar para trás. O que nos resta? O que é a vida além de tudo isso?
Ser forte? Ser homem? Ser nada? Ser esquecido? Ser, ser, ser...
Não sou e nem sei se sou. Algo apenas mais que um risco diferente e existente.
Sem passado e nem futuro, apenas presente. Tão inconsequente.
Nunca fui e nem deixei de ser. Apenas ausente e doloroso sonho que nunca se fez existente.
E o que me resta a não ser um sonho que não se torna real e uma realidade que nunca foi escolhida e nem mesmo pensada.
Não escolhi esse lugar. Não escolhi essa cidade e nem escolhi essa doença.
Nunca me julguem por ter escolhido mal, pois a vida não me deixou muitas alternativas a não ser aquelas fáceis com consequências penosas.
Quando soco meu rosto sinto a dor que a angústia esconde dentro do peito desaflorar em forma de tontura e lágrimas que não secam sem antes expulsar do corpo o mal que tanto tenta me possuir a fazer da altura uma fuga e dos remédios uma esperança inevitável.
Sentir o sangue na boca é como possuir o poder de absorver a morte...
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