
sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009
Derrubando as Pontes!

terça-feira, 24 de fevereiro de 2009
I'm Singing In The Rain

domingo, 22 de fevereiro de 2009
Deus e eu!

Nunca fui muito de esconder minha opinião sobre qualquer assunto, porém nesse ponto tenho um certo temor. Não quero confundir com medo, tenho temor ou respeito por todas as formas de fé, desde que seja legítimas e coerentes com a forma de viver de cada indivíduo. Desde que cumpram com algum propósito sincero de coração, porque se não for assim nada mais considero do que simples fanatismo.
Sou sincero de coração! As vezes acredito em Deus e as vezes duvido de sua existência. Se é possível isso, mas acredito que se Ele exista, acho que não da maneira como fui ensinado a crer, já que me levava a um senso preconceituoso e imaturo, mas como uma energia pura que permeia o universo e conforme acreditamos, com nomes e tomando formas diferentes. Dessa maneira consigo aceitar a diferença que as religiões me impõem, não as julgando pelo meu modo de crer!
A meu ver e conforme o que tenho buscado o certo é que Ele pode existir, mas ainda é minha a responsabilidade de viver bem ou viver abaixo do esperado. Então, se sim ou não, ainda vou buscar o melhor pra mim, sem me importar com o que vem depois, e isso deixo para uma outra hora analisar...
quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009
Pessoas Especiais!

Quase todos nós solteiros queremos encontrar uma pessoa especial e como isso não ocorre tão facilmente assim, ficamos reclamando de que essa pessoa não existe ou se existe, já está casada, gerando uma certa insatisfação com nossa vida sentimental. Mas uma verdade me veio a cabeça: quantos de nós somos essas pessoas especiais a quem quase todos procuram?
Se quero uma pessoa especial, simplesmente tenho de ser essa pessoa especial para atrair consequentemente alguém igual a mim. Será que quando quero um homem culto e inteligente, tenho ao menos lido um livro por mês para que quando ele quiser conversar comigo eu tenha um assunto que o possa encantar? Ou ainda, se quero aquele homem malhado e gostoso, tenho me preparado na academia para que quando ele olhar para meu corpo possa se orgulhar?
Será que tenho procurado me conhecer o suficiente para saber do que gosto e do que não gosto para que quando a oportunidade bater à minha porta possa identificar se a sorte está me presenteando ou se apenas o mundo com suas milhares de opções para me deixar confuso?
Da mesma maneira como eu quero ser tratado, eu preciso me tratar e me preparar, não apenas para satisfazer a outrem, mas sobretudo para ser a pessoa especial que sou para mim mesmo.
quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009
Dualidade - O feminino inserido no masculino, ou seria o contrário?

Todos nós gays temos uma sensibilidade natural bem pouco vista em outros homens héteros e nos destacamos em áreas de atuação também exclusivas (antigamente) às mulheres. Alguns artigos científicos já confirmaram a igualdade de algumas áreas de nossos cérebros com os delas, talvez explique o porquê de tamanha identificação com o sexo oposto, como seus grandes amigos e confidentes. Quantos possuem muito mais amigas mulheres que amigos héteros? Mas ai vai também a identificação com o seu jeito de ser e ainda um pouco de preconceito hétero, mas não nos prendamos a isso.
Pena que muitas vezes não conseguimos enxergar o quão somos agraciados com essa dualidade, com essa natureza tão especial. Nos diminuir pode ser a maneira como alguns setores da sociedade, principalmente na área profissional, tentam nos limitar como pessoas e nos subjulgar como competidores fracos que não merecem respeito.
segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009
Essa estranha gente de esquerda...

Estavamos eu, meu amigo Ricardo e nossa amiga Bárbara almoçando dia desses em um restaurante de Balneário Camboriú, quando prestei atenção ao modo com que algumas pessoas urtilizavam seus talheres de maneira elegante e coordenada com o garfo à mão esquerda.
Não entendo muito, ou melhor, nada de etiqueta e muito menos de como devo me comportar à mesa, mas uma coisa eu consegui perceber naquele instante: as pessoas que estavam comendo com o garfo na mão esquerda eram pessoas, digamos, diferenciadas ou ainda, nasceram em boas famílias que lhe deram uma educação preparada aos jantares elegantes aos quais estamos habituados nas novelas da televisão.
Também não vou me diminuir dizendo que sou um troglodita ou coisa assim, mas não posso me assemelhar em muito a essa estranha gente de esquerda.
Nascidos em berço de ouro, não conhecem a dura lida do trabalho, a não ser que seus pais entendam a necessidade de ensinar a eles o valor de cada centavo recebido e de cada segundo de trabalho para consegui-lo. Não posso mesmo me assemelhar a eles, pois não tenho glamour suficiente para competir. Não posso ir a todas as baladas top no fim de semana, muito menos usar as roupas que mais tenho vontade de usar. As vezes é dificil conseguir manter o bom humor no fim do mês, quando o dinheiro já está no fim e pior, quando aquele gato te olha e você não pode convidá-lo para sair, pois teria de pagar um chopp...
Não estou generalizando e muito menos sendo racista com aqueles que tiveram essa sorte. Tenho alguns amigos que nunca tiveram dificuldades financeiras, mas que lutaram muito para conquistar seu espaço na sociedade com suas realidades diferentes. E nem por isso se tornaram omissos e muito menos arrogantes.
Tenho orgulho de ter vindo de onde vim, pois só assim reconheço o verdadeiro valor das coisas. E posso até aprender a comer com a mão esquerda, mas dificilmente essa estranha gente de esquerda aprenderá a ver a vida como eu a vejo...