
Todos nós temos um dom em comum. A sutil arte de criticar!
Isso falo como entendido, pois sou o maior de todos os críticos que conheço.
Criticamos tudo. Ouvimos alguém falar e já estamos com a refutação sobre o assunto na ponta da lingua. Não importa se o que falou era verdade ou se serviria para análise, mas uma crítica certeira bem lançada contra o autor da idéia impõe respeito a quem quer seja.
Parece que hoje é errado aprender coisas novas. Esqueçe-se que um espírito humilde e aberto para novos conhecimentos está tão fora de moda quanto calças boca de sino.
O Brasil possui mais de cento e cinquenta milhões de técnicos de futebol, mas apenas um que tem a coragem de assumir tal responsabilidade, que dá a cara a tapa e como é criticado...
A arte tem milhares de nuances e milhões de criticos para cada uma delas. Será que não há uma maneira de viver a arte e suas ramificações sem que sejam ridicularizados aquelas que não conhecemos ou aprovamos?
Espero que minha crítica seja construtiva (aliás, a mais frequente forma de critica que possuimos, onde criticamos abertamente e somos ainda considerados bons samaritanos) e ainda, que possamos aprender com tudo isso.
Mas a pior de todas as críticas que recebemos é aquela visão que temos de nós mesmos. Sou mais capaz do que tenho me críticado. Não é um surto de pensamento positivo, ou fechar os olhos para meus defeitos, é aceitar o meu esforço sem me criticar demasiadamente. É criticar a crítica que tenho sobre mim e e meu modo de viver. Uma crítica pode matar uma pessoa mas um gesto de amor pode reacender qualquer espírito.
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