
Quando é que a loucura se tornou tão comum em nossas vidas?
Em matéria de relacionamentos loucos eu posso dizer que já estrapolei a quantidade indicada pelo Ministério da Saúde. Defino louco como tudo aquilo que ultrapassa a razão e o bom senso! Defino como louco tudo o que faz de mim menos do que sou e do que tenho por ambição ser! Defino por louco toda ambição impensada e sem medida que expõe a fragilidade do outro.
Num certo momento de minha vida, fui louco ao constatar que o que eu sentia não era correspondido na medida que queria e achei que devia acabar com tudo. Cheguei a conclusão de que não valeria a pena viver sem o objeto do meu amor. Numa madrugada gelada, após um incidente na boate onde gritos e tapas riscaram a noite como um trovão, defini que o mar gelado ia me fazer bem. Fui em direção ao mar em uma poética e assombrosa marcha, que loucura total.
Graças a Deus que enviou policiais e alguns que passeavam por ali para me tirarem do mar. E no momento em que tomava banho quase gelado em meu apartamento percebi que se eu quiser surtar novamente que não o faça mais no mar, que use o instrumento que me é mais propício: a escrita. Aqui posso surtar a vontade e depois voltar ileso sabendo que a loucura ainda é o melhor remédio para o comodismo!
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