
"Giv it2 me" encerrava o show de estr'eia da diva em Sao Paulo no dia 18 de dezembro...
Todos os dias temos milhares de decisões a tomar, umas bem simples (que roupa usar, que caminho tomar para o trabalho, qual restaurante irei almoçar) e para essas decisções temos sempre rapidez nas escolhas, dependendo apenas de algumas opções e algumas diretrizes que devemos respeitar por mais simples que sejam. Por exemplo, a roupa que iremos usar deverá ser condizente com o trabalho que exercemos e com as opções que temos no guarda-roupas.
Outras decisões são mais dificeis, pois possuem consequências maiores e por esse motivo devem ser estudadas para que com sabedoria e discernimento sejam apontadas aquelas que realmente tem as melhores chances de serem bem sucedidas num futuro; exemplo: qual faculdade irei fazer, qual cidade irei morar e talvez uma das mais importantes que tenhamos de decidir: com quem iremos ficar!
Parece até tolice dizer isso, mas nunca tive a sorte de encontrar o amor no jardim de infância, me dando a graça de estar com a pessoa que julgo certa a vida toda. Cada caso que tive foi diferente e igualmente difícil. E cada dia que passa ficamos naturalmente mais seletivos e exigentes com quem iremos confiar nossa companhia.
É comum gays ficarem pulando de galho em galho, de relacionamento em relacionamento pois não estudam com uma certa frieza cada pretendente. Dizem que é melhor deixar rolar e deixar as coisas acontecerem. Para mim isso soa mais com: Se der certo, deu, se não der certo, que se dane. isso é uma verdade, mas relacionamentos quanto mais sério ficam, mais entrega e cumplicidade exige. E não tenho tempo de ficar pulando de galho em galho.
Mas também, não acredito por certo ficar analisando, analisando e nunca querer ficar com ninguém. Penso que todas as pessoas tem defeitos e que todas irão de alguma forma nos magoar confrontando suas limitações contra as nossas exigências, mas ai temos uma escolha para fazer. Escolher quem iremos perdoar mais vezes e a quem iremos demonstrar nosso amor. Isso eu vejo como um relacionamento maduro! Amar o companheiro com seus defeitos e isso é uma decisão da nossa parte.
Temos decisões que ninguém pode tomar para nós. São as decisões internas que temos de fazer todos os dias. E acredito que sejam as mais importantes. Todos os dias temos de decidir sermos felizes. Não importam as circuntâncias, é agora que devo decidir ser feliz! E não depende de nad e nem de ninguém. Quando o incentivo vem de fora são momentos de alegria, mas quando vem de dentro é a felicidade verdadeira que dura sempre.
Não é fácil. Acordamos e topamos o dedinho na quina da cama... com certeza não iremos dizer: Ai como o dia está lindo e meu dedinho está precisando de um band-aid. Mas sim praguejar. Decidir ser feliz envolve mais a minha vontade do que os elementos ao redor. Isso é meio Lei da Atração, mas é verdade e acontece.
O livre arbítrio foi a maior dádiva que recebemos. Temos o poder de escolher todas as coisas, boas ou ruins e decidirmos sobre elas. Isso que acho mais tremendo na raça humana. Não somos vítimas do universo, somos criadores do nosso presente!
Era mais uma tarde chuvosa e eu estava na net conversando com um homem qualquer a quem imaginei novamente ser talvez uma possibilidade de um novo começo, mesmo tendo prometido a mim mesmo que não iria mais fazer isso, já que cada vez que conheço alguém mais desanimador é, já que quase sempre não dá em nada e eu fico mais decepcionado e incrédulo.
Estava essa tarde assistindo o dvd do Nárnia II - O Príncipe Caspian, e me decepcionei um pouco com o filme. O motivo: como posso torçer por um exército de criaturas medonhas do bem contra um exército de homens maravilhosos do mal?
Sei que tudo não passa de um filme e que todos os atores estão ali mesmo para contar a estória e tal, mas queria frisar uma situação que todos passamos ou pelo menos estamos acostumados rotineiramente que é a de termos nossos estereótipos perfeitos.
Se eu perguntar qual o modelo da família perfeita, e quase cem por cento da população irá apontar o caso de um homem, uma mulher e duas crianças, de preferência um menino e uma menina. O cinema americano retrata a família ideal como algo a ser perseguido e recebemos como herança esse legado. Agora, quando não temos o exemplo do bandido e do herói a quem perseguimos como modelo?
O homem perfeito muitas vezes é aquele trabalhador, bonito, sem barriga, versátil na cama, que não é afeminado, é másculo, não fuma e nem bebe. E quantos de nós esperamos topar com um desses ao dobrar da esquina e nos frustramos quando o que encontramos é mais um oposto do homem ideal.
Mas o que esperamos é que nossos estereótipos sejam atendidos. Que os bandidos sejam feios e os mocinhos sejam lindos e charmosos. É assim (ou pelo menos deve ser assim) no cinema e no fundo queremos que seja em nossa vida real. Temos o cinema como um alvo. Sempre queremos que o final seja feliz e que o mocinho salve a mocinha e sejam felizes para sempre. É ilusão? É! Mas o que seríamos de nós sem nossas ilusões?
Pra mim perfeição é o Diário de Bridget Jones, afinal de contas ela não era o estereótipo de beleza, mas conquistou os dois galãs da história sendo sim um marco de sensualidade e poder da mulher... que por fim se deu muito bem. Por que não sonhar com essas histórias?
Por um fim em uma relação sempre é complicado e nunca tem certo e errado. geralmente há uma proporção igual de erros dos dois lados. Meus relacionamentos sempre foram (espero que mudem) conturbados, portanto o fim deles segue a mesma linha. Teve um que ainda não terminou, e continua me atormentando, mesmo quando ele me diz que está amando muito seu atual namorado; os meios de comunicação ajudam muito nessa hora: um terminei via embratel e o outro via MSN.
Até que a morte os separe...
A morte as vezes nos dá a cartada final para relaionamentos. A dois meses fui ao velório de um ex-namorado, e acredite fiquei muito estranho. Ter alguém a quem fui apaixonado, a quem fiz pela primeira vez um jantar a luz de velas com strogonoff (foi ali que aprendi) e de sobremesa pudim de leite a quem compus muitas poesias, e ter essa pessoa ali inerte em um caixão é horrível devido a nossa impotência.
Essa semana passei por isso novamente. Mas foi até engraçado. Liguei para um cara que estou conhecendo e tal, mas um irmão foi quem atendeu e me passou a história mais escabrosa de todas... ele morreu! O que é que está acontecendo agora, eles estão morrendo? Ou é uma maneira mais fácil de terminar com alguém? Olha só sei que fiquei arrasado, pois ainda não superei os eventos traumáticos com a morte passados recentemente. Em seguida descobri que era apenas brincadeira de muito mal gosto que eu havia caido.
Pois é, infelizmente ainda existem pessoas que brincam com isso.
Eu e meu amigo fomos logo em seguida para o shopping, nossa segunda parada na esperança de um bom encontro. Ele havia odiado o lugar, mas ne contou sobre seu passeio aos darks que haviam no segundo piso da sauna...